O ovo ou a galinha?

Olá, que saudades! hihi

Esta semana estou em formação na RE/MAX Portugal, então tem sido mais difícil de aparecer por aqui (mas tenho estado nos stories do Instagram)…

Mas hoje queria-vos falar de algo recorrente, provavelmente, muito de vós, se depararam também com esta questão. E acreditem que é do mais comum que encontramos…

Alguém que quer mudar de casa. Precisa de vender para comprar. Mas não sabe se escolhe a casa primeiro e vende a sua depois ou vice-versa… Estão a passar por isto? Se sim, qual a vossa opinião?

Bom, eu vou dar aqui a minha, como profissional e acredito que é a formula para as coisas correrem melhor! 🙂

Na minha opinião, vender primeiro e comprar depois. Sem dúvida!

Às vezes há disponibilidade para se dar uma entrada na nova casa (por exemplo de 10%) e fazerem o CPCV (Contrato de Promessa de Compra e Venda) para reservarem a casa, outras vezes não… Nas duas situações e tendo em conta o mercado de HOJE, aconselho sempre os meus clientes a venderem primeiro!

Mas venderem primeiro sem nem sequer ver casas antes de haver disponibilidade financeira para se avançar para uma nova compra. Se aparecer A CASA dos sonhos, acreditem que vai voar e vão ficar a vida toda a pensar nisso. Longe da vista, longe do coração. Ou… Quem não tem dinheiro não tem vícios!

Sou muito pragmática e acho que andar a sonhar sem ter uma garantia de que se pode avançar é apenas sofrer por antecipação.

A) Quem vende primeiro e depois compra:

  • Vende a sua casa em alta, isto é, não está pressionado para fazer o negócio rapidamente e por isso está menos permeável a baixas de preço;
  • Quando recebe o sinal para CPCV tem a promessa de que vai escriturar dentro de um prazo definido e por isso passa a ter disponibilidade financeira para avançar para a nova casa e até está em condições de definir na proposta, provável data de escritura, pois já sabe em que data vai vender a sua casa;
  • Na posição de proprietário (que é NESTE MOMENTO DO MERCADO a posição de maior poder) pode fazer o CPCV numa data, e definir que a data de escritura acontece por exemplo, dentro de 3 meses, tempo para escolher a próxima com calma. É muito mais fácil quem está a comprar aceitar estes prazos, do que quem está a vender.

B) Do lado inverso, quem está a comprar mas ainda não vendeu:

  • A disponibilidade financeira que temos pode não ser suficiente para um bom sinal, o que nos pode deixar em desvantagem na apresentação de uma proposta;
  • Quando faz a proposta e CPCV, pode fixar a data de compra, mas é um risco enorme. Se a casa não se vender nesse prazo, a pressão aperta e surge a necessidade de baixar preço até que haja alguém que a compre. Pressionadas, as pessoas aceitam vender pois já se comprometeram num CPCV com um sinal, que podem perder;
  • Dificilmente encontrará um proprietário que aceite tamanha indecisão do negócio e aceite ter este risco, sobretudo porque no momento que vivemos é comum haver várias propostas, e é só escolher a melhor.

Por favor comentem, pois quero saber o que pensam desse lado! 😀

Beijinhos

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