Quando vamos entregar a alguém a nossa casa para vender, há dois caminhos possíveis: ou temos um amigo, conhecido, amigo do amigo, etc. E aí o contacto é mais fácil e a confiança já é uma premissa quase estabelecida. Ou então, se não conhecemos ninguém devemos ter em conta, por um lado, alguém que demonstre resultados claro, mas acima de tudo, alguém com quem sintamos empatia e que nos transmita muita confiança.
Vender uma casa pode ser um processo simples, mas em muitos casos há uma história por detrás. Há uma dívida, uma penhora, uma morte, uma doença, alguma situação complicada, que devemos ter o à vontade de explicar a quem está perante nós. A história começa aqui, mas pelo meio, há documentação por tratar, há segredos por contar, desabafos por fazer. E quem está ali deve ser capaz de conduzir tudo isto… emoções, indecisões, exaltações. Processos normais de quem muitas vezes está a vender o património de uma vida inteira…
Depois há a entrega da chave, sair de casa e deixar a casa por conta de alguém que não conhecemos bem. Vai ser aquela pessoa (como expliquei aqui) que vai estar responsável por abrir a casa a estranhos, deixá-los ver a casa ao pormenor. Cada fenda, cada infiltração, cada desarranjo donde surgem perguntas… Por tudo isto e muito mais, é mesmo muito importante que esta pessoa nos transmita a máxima confiança!
Deste lado, como REA (Real Estate Agent), encaro isto com o dever de sigilo de um Padre! ahaha 😀
Por curiosidade, esta semana na nossa reunião de equipa foi-nos colocada a seguinte questão pelos brokers: “O que consideram essencial no vosso trabalho para conseguirem angariações?”. E é engraçado que, com mais ou menos características enumeradas, uma foi comum a todas as respostas: Transmitir CONFIANÇA!
Por aí, que mais características consideram essenciais? 😉